Na semana passada mostramos a avaliação do valente Suzuki Jimny 2013, veja agora as opções de cores, com um total de onze opções, sendo seis cores regulares de produção e outras cinco cores especiais sob encomenda. Cores regulares: Prata Imperial, Preto Class, Branco Alaska, Vermelho Race, Verde Amazônia e Verde Tropical. Cores especiais: Amarelo Solar, Roxo Ipê, Laranja Fun, Rosa Croma e Azul Pacífico.
Oferecido em quatro versões, o Suzuki Jimny 2013, partindo da versão de entrada, o 4ALL, que representa 65% do mix de vendas, tem pneus de uso urbano e visual voltado para pessoas quequerem um veículo robusto para enfrentar buracos, alagamentos e outras condições ruins dos grandes centros urbanos.
Quando acrescentamos o teto solar de acionamento elétrico que ocupa todo o teto o Suzuki Jimny 2013 se transforma na versão 4SUN.
O Suzuki Jimny 2013 4SPORT, que representa 25% do mix de vendas, é uma opção mais radical e vem equipada com pneus de uso off-road, além de para-choques com um novo visual que permite um ângulo de ataque e de saída maiores. Finalmente a versão 4WORK foi criada para atenderfrotistas, produtores agrícolas, entre outros e tem como principal característica o interior lavável.
Com dimensões reduzidas, o Suzuki Jimny 2013 tem 3,67 m de comprimento, 1,60 de largura, 1,70 de altura e 2,25 de entre eixos, pesando 1.060 kg e espaço interno para quatro passageiros. O ângulo de ataque frontal é de 45 graus, e o ângulo de saída traseiro é de 51 graus.
Na parte interna do Suzuki Jimny 2013 nenhum grande luxo, mas com o essencial para o conforto entre os conteúdos temos ar condicionado, direção hidráulica, vidros, travas e espelhos com acionamento elétrico, sistema de áudio com CD/MP3/USB, Bluetooth, bancos com tecido e costura dupla aparente, limpador traseiro, faróis de neblina, rodas de liga leve, entre outros, são oferecidos de série. Infelizmente não estão disponíveis freios antibloqueantes (ABS) ou airbag duplo, mas o que deverá ser obrigatoriamente resolvido a partir de primeiro de janeiro de 2014.
O Suzuki Jimny 2013 é equipado com motor a gasolina quatro cilindros de 1.3 litro com 16 válvulas, 85 cavalos de potência a 6.000 rpm e torque máximo de 11,2 kgfm a 4.100 rpm e transmissão manual de cinco marchas.
A tração 4×4 off-road com reduzida conta com sistema de roda livre pneumática com caixa de transferência sincronizada e gerenciamento eletrônico, assim é possível fazer a mudança de tração com apenas um toque no controle do painel. O que torna possível optar entre os modos 2WD para uso urbano com tração traseira, 4WD com tração nas quatro rodas e 4WD-L que dobra o torque e permite enfrentar diversos obstáculos off-road com tração 4×4 com reduzida. Por meio do sincronizador da caixa de transferência é possível realizar mudanças entre os modos 2WD e 4WD em velocidades de até 100 km/h.
03/12/2013 13h23 - atualizado às 14h21 em 05/12/2013
A liderança do Ford EcoSport no segmento de SUVs compactos no Brasil não será abalada tão cedo, graças às virtudes do modelo e à vasta gama de versões e configurações oferecidas. Tem S, SE, FreeStyle, Titanium, Plus, câmbio manual, automatizado, motores 1.6 e 2.0... é opção que não acaba mais! Mas a vida mansa do SUV feito na Bahia tende a ficar um pouco tensa na extremidade de cima de sua tabela por conta de um rival de peso. Sim, o Chevrolet Tracker chegou disposto a roubar compradores da grande referência do segmento.
A meta da GM é emplacar 1.800 unidades por mês do modelo mexicano. Como comparação, o EcoSport acumulou 2.784 vendas na primeira quinzena de outubro. Tabelada a R$ 75.490, a versão completa do novo GM chama para a briga a série Titanium Plus do EcoSport, que tem preço sugerido de R$ 77.690. Cifras semelhantes, potência parelha, itens de conforto e de segurança próximos. Resta saber qual dos dois é a atual melhor escolha.
Com apenas um ponto de vantagem em uma disputa muito equilibrada, a novidade da Chevrolet acabou com a invencibilidade do EcoSport na classe dos jipinhos. E olha que nem foi em função do aspecto financeiro, pois, se por um lado o Tracker custa R$ 2.200 a menos, por outro as cotações de seguro o tornam mais “salgado” para o consumidor.
A média de sua apólice ficou em R$ 3.559 ante R$ 2.217 do Ford. Outra tristeza para o fã do novo utilitário da Chevrolet são os valores das revisões programadas. Somadas, as três primeiras visitas do Tracker à autorizada saem por R$ 1.544, ante os R$ 960 gastos com o EcoSport no mesmo período. Está pensando em uma cor metálica? Então anote aí: as opções para o Tracker variam de R$ 300 a R$ 1.200, e as do EcoSport são fixadas em R$ 1.085.
Por causa desses números, a pontuação referente a preço foi favorável ao Ford, que também se saiu melhor em aspectos relacionados à dinâmica, como motor e desempenho. Tudo pelo bom conjunto formado com o motor 2.0 16V flex e o câmbio automatizado de seis marchas e dupla embreagem.
Os 146,8 cv de potência e os 19,7 kgfm de torque garantiram vantagem ao EcoSport nos testes de aceleração e retomada de velocidade. O Tracker, com o bloco 1.8 16V bicombustível de 144 cv e 18,9 kgfm, combinado à transmissão automática de seis marchas, não fica muito atrás do oponente, mas perde nesse quesito por ser quase 100 kg mais pesado – são 1.390 kg contra 1.297 kg do Eco.
O câmbio de ambos agrada pela suavidade das trocas e as poucas oscilações de marcha em conduções típicas de dias de semana, com velocidade variando de 60 a 90 km/h, por exemplo. O sistema de dupla embreagem do Ford, porém, é um pouco mais esperto quando é preciso pisar fundo no acelerador.
Tanto um quanto o outro dispõem de um botão na lateral da alavanca de câmbio para trocas sequenciais. Com o tempo, o motorista se acostuma com o recurso, mas aletas atrás do volante seriam muito mais agradáveis (poxa, GM, até o novo Agile tem!). A direção com assistência elétrica do EcoSport proporciona maior maciez na rodagem em comparação à hidráulica do Tracker. Em alta velocidade, no entanto, as duas garantem a devida firmeza.
Nas vias esburacadas das cidades, as suspensões do Tracker absorvem os impactos com maior competência e tornam o modelo bem confortável para rodar sozinho ou com toda a família. As do EcoSport incomodam um pouco pelas pancadas mais secas ao se deparar com eventuais “crateras” no asfalto (situação um tanto típica, infelizmente), especialmente quando a cabine está lotada.
CONFORTO, ESPAÇO E EQUIPAMENTOS
Falando no interior, vale dizer que é nesse quesito que o dono de um Tracker fará inveja ao de um EcoSport. Uma olhada rápida é suficiente para constatar o melhor refinamento do Chevrolet frente ao adversário. O painel de dupla tonalidade combina com os bancos de couro bicolores, que por sinal são mais confortáveis que os de couro e costura vermelha do Ford. O assento do motorista dos dois traz regulagem de altura, mas apenas o lançamento da GM oferece ajuste elétrico para a lombar.
A briga de espaço é equilibrada. Afinal, a distância entre-eixos dos utilitários é semelhante: 2,55 m para o Tracker e 2,52 m para o Eco. Quem viaja no banco de trás conta com boa área livre para joelhos e cabeça, mas só o Ford vem com o terceiro encosto de cabeça. Por sorte, o duto central de ambos é baixo, o que facilita a acomodação do terceiro ocupante. Se um adulto tiver de sentar no meio, sofrerá menos no EcoSport, pois o assento do Tracker é mais curto e incômodo para longos trajetos.
Em passeios com a família, o jipinho da Ford se mostra mais apto para levar bagagens. Seu porta-malas comporta 362 litros, enquanto o do Tracker abriga somente 306 l. O sistema de abertura vertical do GM, por outro lado, é melhor que o horizontal do Eco para garagens apertadas.
Na lista de equipamentos de série, as versões completas agradam em muitos aspectos, mas cometem alguns deslizes. O Tracker, inclusive, teve uma nota menor nesse tópico por não trazer recursos como acendimento automático dos faróis, sensor de chuva, retrovisor fotocromático e ar-condicionado digital. Todos eles estão presentes no EcoSport.
O Ford ainda tem como diferenciais o botão que dispensa o uso de chave para a partida, repetidores de seta nos retrovisores, sistema de som com comandos de voz e controle de estabilidade. O Chevrolet, por outro lado, traz teto solar elétrico, imponentes rodas de liga leve de 18 polegadas (as do Eco são 16), aparelho multimídia com tela sensível ao toque e (para a alegria dos vaidosos) luzes no espelho dos quebra-sóis (o Eco só tem para o passageiro).
Um pênalti comum na dupla é a ausência de iluminação no porta-luvas – algo simples, porém útil, e encontrado em modelos mais baratos. Navegador GPS é outro dispositivo que faz falta nesses carros com tabela na faixa dos R$ 77 mil.
Para o auxílio em manobras, o Tracker dispõe de câmera de ré integrada à tela central do painel. Já o EcoSport ataca de sensores e um gráfico de proximidade exibido no pequeno monitor do console. Para facilitar ainda mais a vida do motorista, eles poderiam ter sensores no para-choque dianteiro.
Em termos de aparência, o Tracker consegue atrair muito mais olhares do que o seu adversário. Suas linhas são robustas e no limite exato para não se transformar em exagero e causar estranheza, como ocorre com o Renault Duster. O EcoSport é elegante, mas perde terreno ao se deparar com o novo Chevrolet.
O poder de sedução do GM também fica nítido ao assumir o volante. A direção com arco “gordinho” confere ótima empunhadura e fica bem à mão do condutor em curvas. A posição de dirigir é mais fácil de ser ajustada no Tracker, e o campo de visão é bem maior que o do Ford.
Outro destaque do SUV mexicano é o quadro de instrumentos, com velocímetro digital e contagiros com grafismos diferenciados em relação ao de “irmãos” como Onix, Cobalt e Sonic. A leitura das informações é mais simples, embora não haja dificuldade para compreender os dados dos mostradores analógicos e bem resolvidos do EcoSport. Para aprimorar o conforto, a Chevrolet poderia corrigir as vibrações do volante em situações de marcha lenta, detalhe não observado no concorrente. Em dias de trânsito, essa chata sensação cansa o motorista.
Melhores médias no consumo de combustível urbano do Tracker também contribuiriam para uma vitória mais sossegada do GM sobre o rival. Durante o teste, o computador de bordo registrou 7,9 km/l contra 9,7 km/l do Eco.
O páreo entre esses dois é tão duro quanto a escolha. O que, em si, é ótimo, já que o Eco passou quase uma década sem concorrentes. Vamos torcer para que a versão LT (de entrada) do Tracker chegue logo. Assim, poderemos assistir de camarote à revanche do SUV mais vendido do Brasil.